Foto: Gleide Morais
Caminhando pelo Horto, esta manhã, deparei-me com dois esquilos. Feito criança boba, parei para observá-los. A motivação da caminhada era coisa secundária. O principal era meu encantamento ante os bichinhos! Fiquei lá, observando, encantada, até que eles se fossem.

A caminhada até o Horto - que deveria ser diária - dura meia-hora. Apaixonada por música que sou, vou com meu fone de ouvido, com alguma playlist para lá de especial. Assim, mal percebo o trajeto até lá. Só que continuo ouvindo música lá dentro. Contudo, hoje, quando cheguei ao parque, desliguei a música. Porque, de repente, percebi que há uma música muito mais bonita tocando ali dentro, querendo ser ouvida.

E se há o que ouvir, há uma quantidade de seres, plantas, cantinhos e situações implorando para serem observados. Deixei meu olhar mais atento, nesta manhã, refletindo sobre este tempo que a gente não se dá - ou não se permite dar - para observar, para contemplar.

Hoje, eu agradeci enquanto caminhava 'perdida' naqueles caminhos. Primeiro, por ter o privilégio de começar a segunda-feira de uma forma que muitos não podem. Independente dos motivos que me propiciaram tal experiência, porque, de qualquer forma, eu prefiro ver o copo meio cheio. E agradeci por este olhar que me faz parar quando a natureza chama.

Por este passeio matinal [caminhada para quê mesmo?!], acrescentei dois pedidos especiais na cartinha para o Papai Noel.

Que eu jamais perca o olhar de encantamento de criança diante da VIDA
e
Que eu saiba parar em minha caminhada, quantas vezes forem necessárias, sempre que a [minha] NATUREZA pedir.
Foto: Gleide Morais






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