E a Princesa está voltando para casa...

Por que a Princesa Greide virou Princesa Gleide? Talvez nem eu tenha uma resposta certa para essa pergunta. Uma necessidade de valoração. O fim de um ciclo. 

O humor permeia minha vida. Em muitos momentos ele já foi fulga. Não que eu seja uma piadista ou alguém que faça os outros rir, mas sempre procurei ter um olhar bem-humorado para a minha vida e para os acontecimentos que a cercam. Sabe aquela pessoa que ri de si mesma?

O nome Princesa Greide era uma brincadeira. E, em um momento de transição, eu senti que a mudança deveria se dar no simples. Nem sempre é necessário iniciar a revolução pelo macro - ou não; ela pode ir acontecendo aos poucos. Por isso, foi pelo título do blog. Não quis mais fazer piada com o meu nome. Nome que já foi odiado (de verdade) e que é AMADO por mim. Era hora de dar a ele seu lugar de honra. Da Gleide ocupar seu lugar de honra na vida.

Também há outro motivo para começar alguns processos neste espaço. Escrever é algo que amo - já cansei de dizer isso aqui. Contudo, eu estava me distanciando deste exercício prazeroso. Arrisco dizer que desde a faculdade de Letras isso, que era orgânico para mim, tornou-se difícil. Porque a cabeça da profissional de Letras pensava na gramática, na conjugação, na concordância. Meu coração parou de escrever e minha cabeça quis apropiar-se desse (meu) espaço sagrado. Chegou o momento de eu tomar de volta o que é meu.

Encontrei dois textos do início da faculdade que falavam do real sentido das palavras para mim. Publicarei por esses dias. Agora, quero me dedicar a escrita de forma mais natural. Que sejam duas ou trinta linhas. Mas, que sejam do coração. Sei que, aos poucos, volto a escrever com começo, meio e fim. E que as palavras encontrarão seus sinônimos, seus pares, o tom certo para traduzir o meu momento.


Ao som de:

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