Que raio de ser sou eu?


Remexendo no baú do passado, encontrei esse texto, escrito em uma aula de Comunicação e Expressão, quando cursava Letras. Algumas afirmações mudaram, outras não. Algumas perguntas foram respondidas, outras permanecem sem respostas e outras ainda foram formuladas. Mas, ainda sou eu. ;)

Que raio de ser sou eu?

Eu? Gleide. Também um nome diferente, odiado até os 14 anos, quando descobri sua origem celta e seu significado: princesa. Na época, eu era apaixonada pelo Rei Arthur  e lia tudo sobre ele. Descobrir que a origem do meu nome relacionava-se com suas origens era tudo para aquela adolescente, no caso eu!

A Gleide, que meu pai não se lembra porque escolheu este nome, é uma mulher que pensa que ainda é garota, que gosta bastante de falar e de escrever. Claro, ler também é uma das minhas viagens.

Eu costumo escrever assim mesmo, ora em primeira pessoa, ora em terceira pessoa. E sou contradição: faço diário, que é algo meio secreto, mas no fundo quero mais que todos leiam e descubram quem eu sou. De qualquer forma, nem eu sei bem quem sou eu.

Sei dos meus interesses, dos meus gostos: ler, dançar, musculação, escrever, música, caipirinha, rir, papear... acho que são coisas que dizem um pouco quem eu sou. Posso citar um trecho de uma música que amo, da Marisa Monte: “em alguns instantes sou pequenina e também gigante”.

Não sei se meu futuro será lecionar. Quem sabe? Confesso que queria escrever como a Lya Luft, citada na aula. Li apenas um de seus livros. Apaixonei-me. Quero ser cronista. Mas, que bagagem a vida me deu, me dá e me dará para tanto? Não sei. Gosto de escrever. Só. Melhor estudar e deixar que ela – a vida – me mostre os caminhos.

E chega. Ou não paro de escrever.

Ah! Interpretei o “raio” do título do livro como algo que dá luz. É assim que vejo um professor. Alguém capaz de nos iluminar na escuridão do desconhecimento ou nesse turbilhão de informações que nos cercam hoje.

Como eu disse, chega! Deixa um pouco mais para depois.

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