Aceitação...

Muitas vezes entramos em atrito com os acontecimentos cotidianos – ou nem tão cotidianos assim – tentando de todas as formas adequá-los ao que consideramos correto. Temos nossa visão de como o universo deva funcionar e apostamos todas as nossas fichas em fazer com que tudo aconteça dessa forma. Mas, acho que há momentos em que simplesmente devemos deixar as coisas acontecerem. Assim, simplesmente.

A partir do instante em que você solicita ajuda ao que acredita – gosto da expressão da minha amiga Cris, “se coloca nas mãos de Deus” – não vejo porque duvidar de que o que é melhor para todos esteja acontecendo.  Não se trata de acomodar-se diante da vida ou de desistir de lutar e sim de deixar um pouco algumas decisões para outras pessoas. E de aceitar que nossos pedidos serão atendidos, porque o universo sempre nos ouve.

Penso que, já que não posso – e nem devo – fazer tudo funcionar da forma que penso ser a melhor para todos, tenho (devo) que fazer o que depende de mim da melhor maneira possível.  Para mim e para os que dependem de meus atos.

A aceitação de que o que acontecerá será o melhor trás uma sensação de serenidade. E isso é bom. Preciso – precisamos todos – ser serenidade, afeto, amor, porque lido com pessoas. E pessoas que – em sua maioria – já estão bastante feridas pela vida.  Eu quero ser motivo de sorriso fácil e de lembranças afetuosas para elas. Porque, quando conseguem sair do mundo cinza em que vivem, é o que eles me dão de presente.

Desapego, aceitação... mais que palavras, esses substantivos têm feito grande diferença em minha vida. Respirar antes de tomar as decisões e parar de agir como se houvesse uma única chance de acertar, de ser feliz, também. Todos os dias as chances de evolução se repetem. Basta estar atenta.

Comentários

  1. Aff.. que liindo... tenho até vontade de copiar.. rs..
    Perfeito... acho que precisava ouvir isso... estou com o coraçao cansado.. doido...
    Voce sempre me faz bem.

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