É melhor ser alegre que ser triste, alegria é a melhor coisa que existe...


Li um comentário hoje no Para Francisco que provocou uma reflexão em mim.

Uma leitora do blog acusou a Cris Guerra de não escrever mais como antes, de não emocioná-la mais com seus textos. A própria Cris levanta a bola: será que é porque não há mais a tristeza que originou o Para Francisco?

É curioso, mas há isso mesmo na vida. Pessoas que gostam de ver os outros tristes. Que não querem a felicidade alheia. Por quê? Será acaso que se sentem úteis quando podem ouvir e consolar quem está triste. E quando vêem o outro feliz, sentem-se inúteis?!

Já vi pessoas assim. Eu mesma já fui assim. Nem era por querer a infelicidade alheia, mas para me sentir útil, quando eu mesma não tinha vida própria. Quando não vivia a vida que é minha. As pessoas sempre me procuraram – e procuram - em momentos de angústia, de tristeza. É uma característica tão minha ajudar, auxiliar, que não consigo explicar porque eu provoco essa identificação no outro. Porém, hoje ajudar é um prazer, é um ato de amor incondicional. Antes, era uma necessidade de existência. Por EU não ser importante para mim, se Eu não o fosse para ninguém, EU NÃO EXISTIA.

Cresci. A tristeza ficou para trás. Os momentos ocorrem, mas não é algo permanente em minha vida. Hoje eu sou importante para mim! Eu existo.

Comentários

  1. Ai...
    Engraçado isso... As vezes penso nisso tb. Por que escrevo melhor quando estou triste ou ansiosa? Quando estou feliz não escrevo tão bem.. ECA!!!!!

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